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Trajetória de sucesso da Móveis Henn é destaque em reportagem do G1

A história do trabalho em família e a prosperidade nos negócios da Henn, uma das maiores indústrias moveleiras do Brasil, foram destaques em uma reportagem do projeto “SC que dá certo”, realizado pelo G1 Santa Catarina, e que busca destacar boas e bem sucedidas iniciativas de empreendedores catarinenses. 

A matéria, publicada no dia 30 de abril de 2018, está disponível no site do G1 e também pode ser conferida abaixo na íntegra. Olha só! 

Filhos de marceneiro criam empresa de móveis que emprega quase 10% da população de cidade de SC

A cidade de Mondaí, no Oeste catarinense, tem 11.343 habitantes, segundo o Censo de 2016. Destes, 1.000, ou seja, quase 10%, são colaboradores diretos ou indiretos da Móveis Henn, uma fábrica criada em 1992 por quatro irmãos e que hoje vende móveis para todos os estados do Brasil e países de quatro continentes. Na época, os irmãos não conheciam mais do que as cidades vizinhas, mas já sonhavam com a venda para além daquela região, embora ainda não tivessem ideia de que iriam chegar tão longe.

De acordo com o diretor-superintendente da empresa, Bruno Henn, depois do início em que quase faliram, o crescimento foi constante até 2015, quando as vendas estagnaram. Mas antes de encerrar aquele ano, já haviam montado estratégias para o ano seguinte: o lançamento de uma nova marca, a Briz, a ampliação da marca Henn, que passou a fabricar também cozinhas, além dos dormitórios e da linha infantil que já eram fabricados, e também expandiram as vendas para outros países. Isso garantiu que não só voltassem a crescer, como superassem as próprias expectativas.

A trajetória de empreendedorismo começou ainda com o pai, marceneiro e dono de uma loja, sendo que a ampliação do negócio foi pelo desejo de crescer, mas também necessidade, já que a marcenaria se tornou pequena para sustentar os oito filhos e as novas famílias que estavam se formando a partir deles.

Da marcenaria à indústria

Na marcenaria, o pai de Bruno fabricava todo tipo de móveis. Na loja, a família vendia os móveis da marcenaria e também outros, de outras fábricas. Bruno era balconista da loja e os irmãos também trabalhavam no empreendimento. Porém, aos 24 anos, já casado e com filhos, Bruno percebeu que precisavam expandir.

Sugeriu então ao pai que começassem uma estofaria, já que ele vendia sofás novos na loja, mas não fabricava. O pai não aceitou, mas sugeriu que o filho colocasse a ideia em prática. Bruno começou o negócio na garagem da loja, com a ajuda de um dos irmãos. Trabalhava durante o dia na loja e à noite na estofaria. Mas logo percebeu que era uma venda limitada.

“Nossa produção era para Mondaí e algumas cidades próximas, mas não havia nenhuma perspectiva de crescer mais do que isso”, explica. Tentou ainda propor ao pai que abrisse uma indústria de dormitórios, ao invés de fabricar todo tipo de móveis. Foi quando o pai sugeriu vender a marcenaria aos filhos, para que eles mesmos pudessem começar o novo empreendimento.

A fábrica foi inaugurada em 1992, com 27 colaboradores e uma produção de 450 peças por mês. No início, sem dinheiro para investir em máquinas e sem acesso a informações, o empresário conta que eles quase faliram. Até que começaram a participar de feiras do setor moveleiro e descobrir novidades tanto para melhorar a produção, quanto para chegar a novos clientes: “naquele momento fomos buscar a tecnologia que cabia no bolso – visualizávamos a tecnologia, mas não tínhamos acesso a ela. Comprávamos o que era possível, mas aos poucos conseguimos adquirir máquinas e assim a empresa cresceu”, afirma.

No início, para se destacar entre os concorrentes, Bruno conta que a promessa foi oferecer um serviço de entrega rápida: “nós explicávamos para o cliente que ele não precisava ter um espaço físico para fazer estoque dos produtos. Nós tínhamos todos os modelos pronta-entrega e assim que ele comprasse entregaríamos em 3 ou, no máximo, 4 dias”. Esse é o tempo que leva para um caminhão atravessar o país. E 25 anos depois, mesmo com a empresa consolidada, continuam com a mesma promessa: “e cumprimos. Temos um mix de 500 itens no catálogo e temos todos no estoque a pronta-entrega”, conta o empresário.

Depois da primeira estrutura física, a fábrica precisou ser ampliada diversas vezes. Em 2000, a unidade tinha 27.000 m2 de área construída e uma produção de 65 mil peças por mês. Atualmente a empresa chegou a 70.000 m2 de área construída. No mês de março deste ano, a produção foi de 231.000 peças – e o número não para de crescer.

Segundo o diretor-superintendente, um conjunto de fatores justifica o crescimento, entre eles a constante busca por tendências e inovações.

Em busca de tendências

Conforme a empresa foi crescendo, também expandiram os horizontes: além das feiras em todas as regiões do Brasil, começaram a frequentar feiras em países como a Alemanha e a Itália, para buscar tendências de produtos.

“Queremos que a empresa seja considerada inovadora no desenvolvimento e lançamento de produtos novos”, explica.

Para o diretor, acertar e errar faz parte. “Você só erra ou acerta quando toma decisões”, comenta. Apesar disso, a experiência trouxe segurança nos acertos: “qual é o meio mais assertivo? É a participação e envolvimento com o mercado e o cliente, e pesquisar a linha de tendências do mercado externo e o que se adaptaria ao público interno”, afirma o diretor.

Foi assim que resolveram investir na linha de cozinhas, depois de duas décadas fabricando apenas dormitórios e linha infantil. E assim também lançaram a nova marca, com um preço mais baixo. “Percebemos que no mercado nacional havia carência de produtos mais baratos, para um público que a linha da Henn não atingia. Sem baixar a qualidade, desenvolvemos modelos que atendem esse público”, explica.

Quando as vendas no Brasil caíram, há dois anos, eles também ampliaram o foco no mercado internacional. “Antes vendíamos para quem procurava. Agora, montamos uma equipe para buscar novos clientes”, comenta o diretor. Entre os países para os quais a empresa exporta estão Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Peru, Gana, Panamá, Camarões, Quênia, Ilhas Mauricio, Suriname, Colômbia, Bolívia, Cabo Verde, Emirados Árabes Unidos, Guatemala, Kuwait, Oman e Trinidad, mas já chegaram também a outros continentes.

Entre os motivos do sucesso, Bruno cita um conjunto de fatores, entre eles a necessidade de ter preço competitivo, qualidade, bom serviço e honestidade. Outro fator que também é destacado pelo gestor é a busca de uma viabilidade econômica e profissionalismo, sobretudo por ser um negócio familiar.

Trabalho em família

A empresa começou na família e continua na família. Dos quatro irmãos sócios no início, três permanecem. E agora também chegaram os filhos deles. Quatro já trabalham na empresa. Mas há 10 anos os sócios se reuniram e montaram um Conselho de Família, estabelecendo regras. “Na época, os filhos ainda não estavam dentro da empresa, mas já sabíamos o que era o certo e que as regras eram necessárias. Uma empresa familiar ou tem ou vai ter problemas, mas com profissionalismo tudo se resolve”, comenta.

Além disso, acredita que os sucessores trazem novas ideias e uma empolgação que é importante para o negócio. “O pique do meu filho é melhor do que a comodidade que vem com o tempo. A empresa tem que ser jovem sempre. Assim, posso agregar a minha experiência com essa juventude”, afirma.

Para o gestor, o processo de sucessão é natural, por isso já agora, com 50 anos, o empresário explica que começou a preparar o caminho para que um dia os filhos assumam a empresa: “a sucessão é irreversível, mas o que não pode é a empresa sofrer as consequências de uma decisão familiar. Por isso, estamos fazendo isso de uma forma organizada e planejada”, explica.

Segundo o diretor, também é importante que os cargos sejam conquistados, não ganhados. Ao mesmo tempo, afirma que os filhos e os sobrinhos que já estão trabalhando na empresa têm sido motivo de esperança: “a cabeça é jovem, mas com capacidade profissional. Felizmente, eles estão muito bem encaminhados”, comemora.

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